Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias
Singela homenagem à cidade de Barro Preto que neste 17 de abril de 2014 completa 52 anos de emancipação política.
www.centraldascidades.com
parabens Barro Preto, em junho estarei por ai... bjssss a todos
ResponderExcluirparabens barro preto so ta faltando a comemoraçao
ResponderExcluireu acho que deveria ter festa pq o que aconeceu foi uma fataldade.
ResponderExcluirParabéns Fabricios pelas suas matérias,estão excelentes,eu concordo plenamente em não haver uma festa,pois é mais um jeito de pressionar as autoridades sobre esse crime,é uma homenagem as familias que perderam suas estrelas,assim vc relatou,e nós os nossos amigos,acredito que muitos não se importam muito,não por mau caratismo,mas por não saber sentir uma verdadeira dor.
ResponderExcluirFesta é para momentos alegres,e não para lembrar dores.
Atenciosamente:Jonathas Guimarães