Fontes governistas dizem também que Wagner tem encontrado dificuldades no diálogo com parlamentares e lideranças da base aliada. O motivo da resistência é o “tratamento ríspido” dado pelo governador Rui Costa (PT) aos aliados nos últimos anos. “O fato é que Rui sempre maltratou a base, e isso deixou muitos magoados. Alguns casos são irreversíveis”, confidenciou um deputado em conversa com a coluna.
Quem fala o que quer…
Por falar em Wagner, gerou reações a declaração do senador de que o PDT “só ganhou embarrigamento” na base de Neto. O presidente estadual do PDT, o deputado Félix Mendonça Jr, disse não ter sido procurado por Wagner para conversar e até ironizou: “Eu não sei por que Wagner está tão preocupado com a composição da chapa adversária”. Disse ainda que está “conversando em alto nível” com ACM Neto e que o ex-prefeito da capital até firmou dois compromissos programáticos com o partido: melhorar a educação e tolerância zero com a violência.
A porta da rua…
O deputado estadual Roberto Carlos viu cair por terra seu sonho de levar o PDT de volta à base petista no estado. Em jogo combinado com integrantes do Palácio de Ondina, o parlamentar intensificou conversas, inclusive com a executiva nacional do PDT, para tentar retomar a aliança e, inclusive, demonstrou preocupação com cargos que tem no governo do estado. Contudo, ouviu de caciques pedetistas nacionais o mesmo que já tinha ouvido de estaduais: a sigla está alinhada a ACM Neto no estado e, caso o deputado não esteja interessado no apoio ao ex-prefeito de Salvador, deve procurar outro partido. Em outras palavras: a porta da rua é serventia da casa.
Diálogo
O presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, vem à Bahia em fevereiro. Além de conversar com integrantes do partido no estado, na pauta interna da legenda está o planejamento para as eleições deste ano. Luppi deve ter encontro também com o pré-candidato ao governo ACM Neto.
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