Rui quer o aval de Lula para o pleito da vaga de senador na chapa majoritária, já que Wagner já foi apresentado como pré-candidato ao governo da Bahia e o PT não abre mão da prelazia do ex-governador em buscar retornar ao Palácio de Ondina. A dificuldade é uma equação difícil de ser resolvida, pois, com uma candidatura de Rui ao Senado e Wagner ao governo, o projeto de manter o tripé PT-PSD-PP na Bahia fica comprometido.
Além do próprio desejo pessoal do governador, há uma pressão do entorno dele para que ele tente manter um mandato eletivo após 2022, incluindo desejos manifestados em público pela primeira-dama, Aline Peixoto. Caso se confirme a candidatura, Rui precisa se desincompatibilizar do cargo até o começo de abril, alçando o vice, João Leão (PP), para um mandato tampão até o final do ano.
O arranjo de um mandato de 9 meses para Leão tentaria “compensar” a virtual saída do Progressistas da chapa majoritária. Todavia, esse não seria o único entrave: convencer Otto Alencar (PSD) a não ser candidato à reeleição como senador é um desafio grande. Ex-governador da Bahia, Otto não esconde o desejo de permanecer com uma cadeira no Senado. O social-democrata, inclusive, é um dos maiores avalistas de Lula dentro do partido que comanda na Bahia e defensor do petista como candidato à presidência da República.
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