José Ubaldino Alves Pinto, conhecido por Bahiano, há décadas, criador de cavalos Mangalarga Marchador, no Extremo Sul da Bahia. Hoje, a frente do Haras do Bahiano localizado, no povoado de Santo Antonio, na Bahia, conta que começou a criar cavalos, com 21 anos de idade.
“Criar cavalos é gratificante, na juventude, passei a pesquisar, comprar e me dedicar à criação de cavalos, apaixonado, chegava fugir da escola para montar”, disse Bahiano.
Bahiano começou a criar cavalos, da raça, Mangalarga Marchador no ano de 1965, quando comprou seus primeiros animais. No ano de 1971, associou-se e passou a registrar seus cavalos na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga – ABCCMM.
O plantel do Bahiano iniciou, na cidade Vila Progresso, próximo à Teixeira de Freitas, na Bahia, com descendentes do cavalo V8 JB. Em 1979, adquiriu o cavalo Omelete JB, “Fiz questão de amansá-lo, Omelete era um bom cavalo, era pampa. Os técnicos na época não quiseram registrar o Omelete, alegando que o animal estava fora dos padrões da época”, lembra Bahiano.
No ano de 2002, na Exposição Nacional, Bahiano foi condecorado, como um dos criadores de cavalos da raça Mangalarga Marchador com mais de 30 anos de filiação na ABCCMM. Onde conheceu vários filhos do Omelete JB, já com outro nome, Palhaço de Ituverava, todos vencedores nas pistas e vários campeões nacionais.
A partir deste momento, voltou a adquirir matrizes escolhidas a dedo, comprou o garanhão Dólar da Selva Morena, com a mesma genética, e usando outros reprodutores como Caxambu Xeik, Dante das Minas Gerais e Thor da Selva Morena, excelentes marchadores de origem diferente, formou um novo time de altíssima qualidade.
Após os investimentos na aquisição de garanhões extraordinários nos últimos anos, originaram-se bons resultados nas especialidades, no Ranking Nacional de 2008, foi classificado como segundo melhor expositor da Bahia e décimo terceiro do Brasil.
“Há cinco anos selecionei minhas tropas antigas, escolhi éguas boas e marchadeira com muita genética, pela experiência que tenho e por ter acreditado neste tipo de cavalo tenho certeza que alcançarei meus objetivos”.
Na atualidade o plantel do Haras do Bahiano conta com 50 matrizes, 30 doadoras e 150 receptoras. Além de 8 garanhões e 3 futuros garanhões, todos de muita boa genética e Marchadores.
“Hoje temos parceiros e condomínios com vários criadores do Brasil. Estamos trabalhando em pista só com animais crias do Haras e com a marca do Bahiano. Pretendemos chegar entre os primeiros do Brasil, em 3 a 4 anos.
O Haras possui Central de Embriões própria, com bom veterinário, produzimos mais de 100 Embriões e vários produtos de matrizes, fazemos leilões Regionais com vendas dos machos para usuários e criadores exigentes, selecionamos alguns para enfrentar as pistas do Brasil, acesse o site do Haras, www.harasdobahiano.com.br”. Bahiano, finalizou.
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