Erika Rodrigues Batista (Foto Divisão) |
A Reportagem do Liberdade News conversou com a coordenadora da 8ª COORPIN, a delegada Valéria Chaves, a qual relatou que após a confirmação da morte da jovem, na madrugada do dia 22 de agosto, a Polícia Civil começou fazer as investigações da morte da pessoa de Erika Rodrigues Batista, que foi encontrada na areia da praia do Prado, no distrito de Cumuruxatiba. A jovem estava na companhia do namorado, e de alguns amigos. Não era uma área de camping, mas, uma área nas proximidades da praia.
“A jovem apareceu morta, e segundo as pessoas que estavam com ela, ninguém sabe informar como tudo ocorreu. Estamos fazendo o trabalho de investigação. Hoje o delegado titular do Prado, Kleber Gonçalves, que está à frente da investigação, está aqui em Teixeira de Freitas, e estamos aqui para ouvirmos essas pessoas, e continuarmos a nossa linha de investigação. Já foi feita a necropsia no corpo, e foi constatado que ela havia mantido uma relação sexual, e que foi estrangulada”, explicou a delegada.
“O papel da Polícia é identificar o autor, e a motivação desse crime, e é o que nós vamos fazer. O prazo para a conclusão do inquérito é de 30 (trinta) dias, mas, já estamos tomando todas as providências, com as oitivas dos familiares, as oitivas das pessoas que estavam em companhia da vítima, e vamos adotar as providências que forem necessárias”, acrescentou a delegada coordenadora.
O namorado da vítima, Jônatas da Rocha Rodrigues, de 19 anos, falou que o passeio foi para se divertirem, e eles estavam em um momento em que estavam brincando, jogando, e que ele, cansado, foi dormir. “A Erika ficou brincando com o pessoal que estava lá e eu fui dormir. Quando eu senti a falta dela, por volta das 03h30 da madrugada, eu fui procurá-la. Eu e um amigo, que se chama Mateus andamos mais de um quilômetro de distância até que encontramos o corpo de minha namorada”, explicou.
“Saímos de Teixeira na sexta-feira (20), chegamos lá e estávamos felizes, mas, com essa perda, meu coração partiu. Erika era um pedaço de mim, esse momento é difícil para mim, e para a família dela e espero. Espero no Deus que eu sirvo, que tudo vai dar certo”, acrescentou o Jonatas, momento, em que as lágrimas vieram aos seus olhos.
O pai de Jônatas também falou com nossa reportagem, e disse que fica muito triste como pai em ver seu filho nessa situação. “Para mim é complicado, é coisa que nunca passei e não quero para o meu filho. Mas, é o momento da juventude, ele é jovem, muito jovem. Ele trabalha comigo na minha empresa, e eu disse para ele não ir. Ele é a minha mão direita na empresa, e até onde eu conheço meu filho, ele nunca foi um vândalo. É uma pessoa sincera, transparente”, disse o pai do Jonatas.
“No dia que ele me falou que iria acampar em Cumuruxatiba, eu disse para ele não ir, pois, não conhecia as pessoas que ia com ele, apenas, o Mateus. O Jonatas sempre foi um bom filho para a gente, não só para minha família, mas também para a família da Erika. Espero que tudo fique esclarecido”, finalizou.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
Nesse meio tinha talarico, investigar polícia
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