O crime aconteceu por volta das 23h. Aurélio disse à Polícia Militar que notou um homem se aproximando do carro dele rapidamente e atirou. Durval foi baleado três vezes na região do abdômen. A esposa da vítima, Luziane, estava em casa e escutou os tiros. “A minha filha, que tem 6 anos, estava esperando por ele. Imediatamente ela olhou pela janela e disse que era o pai dela”, disse ao G1.
Depois de atirar, o sargento da Marinha viu que Durval não tinha arma. Ele chegou a dizer que morava no mesmo condomínio que o Aurélio. O militar então prestou socorro, levando o vizinho para o Hospital Estadual Alberto Torres, mas Durval acabou morrendo lá. Na mesma unidade, Aurélio foi preso.
“Vendo as câmeras, ouvindo a fala do delegado e pelo que os vizinhos estão falando, tenho certeza de que isso aconteceu porque ele é preto. Mesmo eles falando que ele era morador do condomínio, o vizinho não quis saber. Para mim, foi racismo sim”, diz a viúva.
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